A duração da bateria de um smartwatch varia significativamente entre diferentes modelos, marcas e até mesmo com o uso que é dado a cada dispositivo.
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ToggleNesse Guia rápido e descomplicado você vai saber quais os fatores influenciam na duração de um Smartwatch e qual a média de cada um. Vamos lá?
Embora possa variar de modelo em modelo, se pegarmos uma média geral de cada marca, veremos que é nítida a diferença no rendimento das baterias de uma marca para outra.
Por exemplo, os smartwatches da Apple e Samsung têm excelentes recursos, ótimo acabamento e durabilidade, mas suas baterias duram em média 2 ou 3 dias. Já os relógios da marca Iwo não são tão recheados de recursos, têm um acabamento e durabilidade um pouco pior, e também duram 2 ou 3 dias em média.
Já os modelos da Xiaomi, Amazfit, Haylou, Ticwatch, Garmin e Huawei, que igualmente possuem vários recursos e ótima qualidade de construção, possuem baterias com rendimentos bem melhores, que vão de 5 a 10 dias de duração em média, podendo até passar de 30 dias como em alguns modelos da TicWatch.
O GPS integrado é disparadamente o fator que mais afeta a duração da bateria de um smartwatch.
O que ocorre é que o GPS exige uma constante comunicação com os satélites, e muitas vezes até mesmo mais de uma rede simultaneamente.
Com isso ele necessita de uma potência e um poder de processamento gigante para conseguir manter essa comunicação estável e ainda dar conta das outras funções do relógio.
Como exemplos, podemos citar o Xiaomi Redmi Watch 3 cuja bateria dura em média 9 dias com o GPS desligado, em contraste com uma duração de 25 horas se ele ficar constantemente ativo.
Já Huawei Watch GT2 consegue durar incríveis 10 dias com o GPS desligado e 24 horas com ele ligado.
Outro exemplo é o excelente Amazfit T-Rex 2 que com uso básico pode durar até 24 dias, e com o Modo GPS de Precisão ativado, dura 26 horas.
Embora esse recurso seja mais raro nos smartwaches, podemos dizer que, quando presente, é o segundo maior “ladrão” de bateria do seu dispositivo.
O principal motivo para isso é que ele precisa ter uma potência bem grande para conseguir se comunicar com os modems e roteadores, e com isso requer bastante energia.
O Haylou RT2 por exemplo, que possui Wi-Fi e GPS integrados, tem uma duração média de 6 dias de uso. Outro exemplo é o Amazfit GTR 3 Pro, que tem uma duração média de 4 dias.
Num primeiro momento, você poderia pensar que a quantidade de recursos de um Smartwatch é um dos fatores primordiais para o gasto de energia.
Mas na prática não é assim.
Se por um lado aparelhos com vários recursos, como Samsung e Apple, têm baterias que duram 2 ou 3 dias, por outro, dispositivos igualmente cheios de recursos como o Amazfit T-Rex 2 ou o TicWatch Pro 5 têm rendimentos absurdos de bateria, durando 10 e 30 dias respectivamente.
Além disso, aparelhos bem básicos como o Tranya Go, Tozo 2 e Haiz My Watch Pro têm baterias que duram 4 ou 5 dias em média, e perdem para aparelhos com bem mais recursos como os da Huawei e Amazfit que duram em média 7 a 8 dias?
Dessa forma, vemos que o mais importante é realmente a política e gerenciamento lógico e físico de energia de cada fabricante, não importando (na prática) a quantidade de recursos.
Como conclusão, podemos dizer que que a grande maioria dos smartwatches e smartbands do mercado têm baterias que duram entre 2 a 7 dias.
Os modelos com melhores baterias duram cerca de 10 a 12 dias, e podemos ter alguns modelos “fora da curva” como o TicWatch 5 Pro que chega a durar até 30 dias (sem o GPS ativado).
Percebemos que o fator com maior peso é a marca, que embora possa variar entre um modelo e outro, consegue no geral desenvolver seus aparelhos com performances de energia parecidos.
O segundo grande fator de consumo energético é o GPS integrado, seguido do Wi-Fi, que abaixam significativamente a duração da bateria quando ativos.
Já a quantidade de recursos, muito embora possam influenciar no consumo energético, como vimos, não são o fator principal para um maior rendimento (mas sim a marca e a forma como ela constrói o gerenciamento de energia dos seus dispositivos).
João Marcos é um entusiasta de tecnologia com mais de 10 anos de experiência no setor de eletrônicos. Seu interesse por smartwatches surgiu ao perceber o impacto desses dispositivos na conectividade e no cotidiano das pessoas. No SmartPulso, ele é responsável por analisar novos modelos e explorar suas principais funcionalidades, trazendo informações práticas e relevantes para os leitores.